confundo-me na minha
própria ambivalência,
de forma a chegar
verdadeiramente a mim.
então depois parto
ao outro; absorvo-lhe
o que entendo e o
inabsorvível; algum do
encanto e do que repudio.
já alguém o disse:
"eu não sou eu
nem sou outro
sou qualquer coisa
de intermédio"
é inevitável o confronto entre o que
somos - a forma como nos vemos,
e o que no outro gostavamos de ver
característico em nós.
mas é nessa constante busca
da perfeição inatingível (que tem
o enorme valor de nos fazer SERES
progressivos), que hoje nos levantamos
com a possibilidade de sermos mais legíveis
e abrangentes.
(...)
talvez
a porta
insistência
direccionada