19.11.06

faço amor com um certo romance que fui alimentando no plano imaginativo.

nem sempre a liberdade que preciso para criar as minhas "bugigangas" é compatível com absolutismos. preciso de silêncios; de sobreviver a sismos; de sismar com isso de forma a chegar mais à frente;

presiso da parte não visível

da vida terraquea,

de forma a exorcizar

a dificuldade da língua falada.

quando tudo se precipitar em uníssono no "buraco" onde descanso os corpos, onde evoluo, e "choro", e riu, e estravaso sensaçõe contidas, nesse buraco onde me dispo e me olho no mínimo das defesas, aí virá a tal força (que pela dificuldade do termo vou definir como) alígena, de apartir do fundo furar distroços na direcção da luz, e agarrado às coisas em que acredito ir subindo à altura suficiente do tombo não se contentar com menos do que o fundo.

(agora que percebo com maior clareza a distorção da realidade enquanto escrevo.)

13 comentários:

Estranha pessoa esta disse...

Agora não consigo colocar aqui o meu porém.
A minha prespectiva muito própria e distorcida.

Não porque não quero.
Mas, porque simplesmente as tuas letras.. ficam sempre a remoer aqui.
..

Depois volto.

....
........

Diva disse...

Há algo a doer em mim...

saudosista do futuro disse...

estranha pessoa esta:
a remoer. a remar para fora da tempestade. a roer e a rimar mas pelo meio.

alimento-me dessa forma que tens de dar um ênfase maior ao que me atribuo.

a volta na volta...

diva:
a dor diva. que coisa é essa que te flanqueia?

passarola disse...

já é segunda vez que leio o amor que fazes com um certo romance.. e hesito, entre a ascenção e a queda das tuas palavras..
não sei como as intreprete.. para além do som..

Estranha pessoa esta disse...

E quando já não se sisma com os sismos, isso é...?

Sabrina disse...

Adoro a forma como escreves!!!
Apaixonante
:)
Bjs

jguerra disse...

Nós distorcemos sempre a realidade, sempre.

Diva disse...

Tiago,
doi-me e matou-me.
Desta vez, parece-me que o matei dentro de mim...
Merci pelo interesse.
Bissous doux

saudosista do futuro disse...

passarola:
diria que elas são um misto das duas, como em quase tudo na minha vida. apanha-lhes o som...

Estranha pessoa esta:
...a insuficiência de ser.

sabrina:
vermelho como um tomate, digo: obrigado. mas o que é que ela, a forma como escrevo, te "puxa"?

jguerra:
defeito de fabrico ou propensão natural?

diva:
há um provérbio que diz: "até que a morte os ampare". assim seja.
___________________________________

e eu vou para a chuva lá de fora ganhar forças para a chuva cá de dentro.

sem-comentarios disse...

Excelente a distorção que fazes :))

jguerra disse...

Eu acho que são ambos. Já vimos com esse defeito, mas a vida leva-nos a utilizá-lo ainda mais.

Diva disse...

"Até que a morte os ampare", olhe não me deseje mais nada de mal...
:P
Bissous

saudosista do futuro disse...

não era no mau sentido... digamos que falava numa morte figurativa.
às vezes é preciso morrer para podermos nascer de novo.

repito: assim seja.

beso

A minha foto
........................gra(')f.ico.ismo.onola.......... demasiado colado à palavra para ser uma outra coisa que não isto. utopia de mim, abismos da imagem arrancada e digerida.

O ROSTO À LUPA DE MIM

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O dia de hoje podia muito bem ter sido um outro. Amanhã vemos isso.