14.2.07

eles viram-se "obrigados" a partilhar a essência da ausência.
os rostos foram destapados.
mas a palavra continua a elaborar esse encontro
de todos os fogos de artifício.
diz(em): um hotel era perfeito.
algures num quarto de velas que se cheiram e incenso... "nag champa". _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________

(...)
mas se a perfeição existe, isso é toda uma envolvência de ópio(s).
há a luta fria da palavra que se esmiuça cada qual no seu (canto), e a imagem que se inspira nas cinematografías oníricas e robustas, de onde se soltam como lascas visões do plano imaginativo, e das quais se formam lentos puzzles de uma realidade fora do tacto, mas já realidade.

nascemo(nos) para escavar na cor dos poetasas envolvências conturbadas e de todos os delirios.
e por que é de
(re)nascer que somos feitos,
hoje, em nós,
renasço.

9 comentários:

Estranha pessoa esta disse...

Muito cansaço para escavar seja o que for...


Abraço grande **

passarola disse...

com uma envolvência em ópio... tudo é perfeição.............

Sandman of the Endless disse...

Gostei do seu blog! Está entre os meus favoritos! ;0)

Diva disse...

e por que é de
(re)nascer que
somos feitos,
hoje, em nós,
renasço.

Caminho,duramente, nesse sentido.
Parabéns e plumas para si

Aestranha disse...

Gostei dos rostos destapados que são re-tapados por fogos de artificio. Os teus textos continuam a ser reais para além do que se possa imaginar à PARTIDA.

Beijo simples e só!

jguerra disse...

Ler estes textos deixam-me sempre com os olhos cheios. Primeiro as palavras, a encenação visual das palavras sempre bem conseguida e as imagens a rigor.
Belo.

Anónimo disse...

diz(em): um hotel era perfeito.
________________________________

Dizem o (in)dizivel...e é isso que ele deve dizer e é isso que se diz quando deixamos o "dizer" "fazer-se", quando deixamos o corpo fazer e procurar e encontrar e agarrar o que ele quer, e aí tudo é bom, não há desperdícios, os desperdícios são cobertos de novo___________________________________________vai tudo na torrente,
na força do_____DESEJO.
__________________________________
e o ópio do beijo na imagem escavada,e pensada em delírios além-tédio.

Estranha pessoa esta disse...

Hoje ao reler isto.. a partilha de essência de ausência ecoa assim de um modo... avassalador..
...


Destapo-me!

Beijo-te **

Anónimo disse...

...é possível os espaços ocupados pela essência das palavras que se assaltam umas às outras em contagens infinitas de confissões da alma (?)!...

Perfeito.

Beijos em fio...

A minha foto
........................gra(')f.ico.ismo.onola.......... demasiado colado à palavra para ser uma outra coisa que não isto. utopia de mim, abismos da imagem arrancada e digerida.

O ROSTO À LUPA DE MIM

blog inTemporal

O dia de hoje podia muito bem ter sido um outro. Amanhã vemos isso.