21.10.06

façamos que por impulsos corrijo uma carência mais funda. talvez aconteça que a poeira dos pés descordenados entorpeça a arritmia da cabeça desencontrada. parto de um ponto frágil e efervescente, na linguagem do jazz, para o bambolear do resto da caminhada imprevisível. vem-me à memória uma frase: - improviso um passo que não penso. segue-se a desconstrução: -não penso no improviso que não de um passo. mas como posso, se eu respiro música mesmo nos mais fortes ataques de asma.
a frase, claro está, é também interrogativa.

19 comentários:

passarola disse...

e escreves como música.. definitivamente um post para ler em voz alta!!!

Anónimo disse...

Bom de fim-de-semana, enquanto lá fora o vento sopra e a chuva cai, aqui a qualidade impera, neste interessante blogue.

ricardo disse...

:)

interessante, muito!!
abraço

Lara disse...

E eu já ouvi a tua musica :)))
Bela!

beijos

Anónimo disse...

Jean Cocteau, Dali, Paris texas...do Barroco ao Surrealismo foi a que me soube as tuas palavras descordenadas na própria inquietação que nasce da alma de encontro à razão...

Há perguntas que são de retórica. Esta é?!

; )

Um beijo aqui da Teia enovelada como sempre.

Estranha pessoa esta disse...

Os impulsos.
Nos.. imprevistos..
..
Asma.

Expiro.
Inspiras?

Fran Rebelatto disse...

Resapirarei contigo da música de tuas palavras desordenadas, mas com um ritmo contagiante...

Beijos...

Anónimo disse...

Bailam no jazz das tuas palavras, em passos improvisados, as imagens que transmites. Obrigado.

Anónimo disse...

Adoro jazz e blues. Aliás, minha vida tem trilha sonora, meus dias têm ritmo, mesmo que meio descompassado...
Bjs do lado de cá!!

P.S. Aquela assombração me dá medo... [rsrs]

saudosista do futuro disse...

passarola:
adoro ouvir em voz alta, a vir de DENTRO.

jofre alves:
enquanto chove fora, DENTRO, faz sol.

little_blue_sheep:
:) azul de DENTRO.


liliput:
sair a improvisar o imprevisível. buscar novos sons aos que já existem. misturar tudo na amalgama de que somos feitos. mas tudo DENTRO.

bad-lolita:
tu sabes bem que é de DENTRO que ela se lança.

SU:
rrealizamos DENTRO as nossas inquietações, e viajamos o mundo na ponta da caneta extemporânea.

Estranha pessoa esta:
inspiro. partimos de um ponto onde de DENTRO o impulso pode tudo. expiras?

Francieli Rebelatto:
contagiamos o que DENTRO nos parecem desordenadas palavras.

gisela:
o jazz das imagens de DENTRO.
a tua versão jazz do que vês por fora.

fernanda:
o ritmo sempre igual também chateia. nasce o jazz. beijo de DENTRO e de cá....
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porque DENTRO acontece de ser denso, sendo a consequência disso amar exageradamente certos silêncios fundos; e de criar tantas vezes a partir desse mundo de subsolos incertos.

o acto.

dentro.














sentes o cheiro?

Anónimo disse...

Eu sinto...

Salto Angel disse...

E ao contrário do ar, penso que não há música poluida, de todo, pois há sempre alguém que goste dela...

Abraço.

Lara disse...

Onde andas???? :))

Woman disse...

Canta-me, cantas?

Beijo

Woman disse...

Ou então toca-me...

Estranha pessoa esta disse...

Onde andas tu a arritmar??

saudosista do futuro disse...

fernanda:
eu sei que sentes. de cá...

salto angel:
é verdade. às vezes acontece de ser eu a poluir-me dela.

bad lolita:
algures num ciber-café manhoso e com uns fumos estranhos. :)

woman:
levarei sempre a voz comigo.
e o tacto.

saudosista do futuro disse...

estranha pessoa esta:
algures próximo de um Porto de prximidades.

especificamente, no quinto calhau a contar de um outro calhau indefinido. tu sabes.

Anónimo disse...

...és sem dúvida uma inspiração.

A minha foto
........................gra(')f.ico.ismo.onola.......... demasiado colado à palavra para ser uma outra coisa que não isto. utopia de mim, abismos da imagem arrancada e digerida.

O ROSTO À LUPA DE MIM

blog inTemporal

O dia de hoje podia muito bem ter sido um outro. Amanhã vemos isso.