façamos que por impulsos
corrijo uma carência mais funda.
talvez aconteça que
a poeira dos pés descordenados
entorpeça a arritmia da cabeça desencontrada.
parto de um ponto frágil
e efervescente, na linguagem
do jazz, para o bambolear
do resto da caminhada imprevisível.
vem-me à memória uma frase:
- improviso um passo
que não penso.
segue-se a desconstrução:
-não penso no improviso
que não de um passo.
mas como posso,
se eu respiro música
mesmo nos mais fortes
ataques de asma.
a frase, claro está, é também interrogativa.
19 comentários:
e escreves como música.. definitivamente um post para ler em voz alta!!!
Bom de fim-de-semana, enquanto lá fora o vento sopra e a chuva cai, aqui a qualidade impera, neste interessante blogue.
:)
interessante, muito!!
abraço
E eu já ouvi a tua musica :)))
Bela!
beijos
Jean Cocteau, Dali, Paris texas...do Barroco ao Surrealismo foi a que me soube as tuas palavras descordenadas na própria inquietação que nasce da alma de encontro à razão...
Há perguntas que são de retórica. Esta é?!
; )
Um beijo aqui da Teia enovelada como sempre.
Os impulsos.
Nos.. imprevistos..
..
Asma.
Expiro.
Inspiras?
Resapirarei contigo da música de tuas palavras desordenadas, mas com um ritmo contagiante...
Beijos...
Bailam no jazz das tuas palavras, em passos improvisados, as imagens que transmites. Obrigado.
Adoro jazz e blues. Aliás, minha vida tem trilha sonora, meus dias têm ritmo, mesmo que meio descompassado...
Bjs do lado de cá!!
P.S. Aquela assombração me dá medo... [rsrs]
passarola:
adoro ouvir em voz alta, a vir de DENTRO.
jofre alves:
enquanto chove fora, DENTRO, faz sol.
little_blue_sheep:
:) azul de DENTRO.
liliput:
sair a improvisar o imprevisível. buscar novos sons aos que já existem. misturar tudo na amalgama de que somos feitos. mas tudo DENTRO.
bad-lolita:
tu sabes bem que é de DENTRO que ela se lança.
SU:
rrealizamos DENTRO as nossas inquietações, e viajamos o mundo na ponta da caneta extemporânea.
Estranha pessoa esta:
inspiro. partimos de um ponto onde de DENTRO o impulso pode tudo. expiras?
Francieli Rebelatto:
contagiamos o que DENTRO nos parecem desordenadas palavras.
gisela:
o jazz das imagens de DENTRO.
a tua versão jazz do que vês por fora.
fernanda:
o ritmo sempre igual também chateia. nasce o jazz. beijo de DENTRO e de cá....
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porque DENTRO acontece de ser denso, sendo a consequência disso amar exageradamente certos silêncios fundos; e de criar tantas vezes a partir desse mundo de subsolos incertos.
o acto.
dentro.
sentes o cheiro?
Eu sinto...
E ao contrário do ar, penso que não há música poluida, de todo, pois há sempre alguém que goste dela...
Abraço.
Onde andas???? :))
Canta-me, cantas?
Beijo
Ou então toca-me...
Onde andas tu a arritmar??
fernanda:
eu sei que sentes. de cá...
salto angel:
é verdade. às vezes acontece de ser eu a poluir-me dela.
bad lolita:
algures num ciber-café manhoso e com uns fumos estranhos. :)
woman:
levarei sempre a voz comigo.
e o tacto.
estranha pessoa esta:
algures próximo de um Porto de prximidades.
especificamente, no quinto calhau a contar de um outro calhau indefinido. tu sabes.
...és sem dúvida uma inspiração.
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