28.6.06

demasias

nas costas de um prédio soturno, com uma luz DEMASIADO fraca para tanto abismo, fomo-nos segredando ao ouvido, enquanto os corpos se enroscavam num silêncio DEMASIADO extridente.

(in)pulsos..

prespectiva absurda a de querer tudo para além do simples passo é a improporcionalidade das mãos e o corpo atrás de tudo isso acenando restos vagos da sanidade que ainda resta (o grito será sempre silencio na astúcia que atravessa a manhã intoxicada!) silencios... tudo misturado e o inconformismo da matéria a bússola desoreentada de realidade

as ruas convergem no mesmo abismo

às tantas dou por mim deturpando caminhos buscando atalhos não sei para onde dou por mim a fazer poemas para poder rasga-los - e rasgarei quantos mais forem precisos se só assim desprender do fosso dos olhos as lágrimas já corruidas das horas abstractas (eu que queria apenas o barulho das ondas contra o corpo inteiro)

entre o mel, o riso e a lágrima

trazes o mel na ponta dos dedos, e apesar da nudez e da corrente de ar que entra e te empolga os seios, - é no mel que concentro toda a minha fome!, - e ao lambê-lo de surpresa isso deixa-te feliz!... ...até que o mel acaba, e eu sento-me na ponta da cama a lamber o que ainda resta dos lábios, - e tu choras!

olhos cerrados

há um ponto onde convergem medo e fantasia quero a parte toda desse ponto contra a parte interna do corpo

26.6.06

S. Qualquer coisa...

cái-o na curva da memória recente dessa festa que, mesmo que por vezes turva, foi incanssável a empurrar para a frente. guardo ainda a manha a acordar na pele adormecida.

ao rubro...

hoje entusiasmei-me ao olhar esse passo indeciso. na curva das madrugadas, acaso não chova em demasia por dentro, eu ando a procurar coisas que ficam, e outras que foram, tentando devolver algum presente ao que hoje sinto. e há sempre a manha para não quebrar o ciclo.
A minha foto
........................gra(')f.ico.ismo.onola.......... demasiado colado à palavra para ser uma outra coisa que não isto. utopia de mim, abismos da imagem arrancada e digerida.

O ROSTO À LUPA DE MIM

blog inTemporal

O dia de hoje podia muito bem ter sido um outro. Amanhã vemos isso.