23.8.06

revejo-me em ti num certo fraquejar de passo em busca de algo novo, o que nos permite mais facilmente chafurdar no estranho.

estranho de ser novo nos sítios, pois é mais do que sabido que certas paisagens casuais nos restabelecem o equilibrio. nas pessoas, nessa mesma fome de sentir pulsares novos sobre as mesmas coisas. e claro está, na música, não só mas também improvisada directamente de um diafragma com um suster essencialmente instintivo.

reforço a ideia, pois é na música que mais abro este dentro que teima em se concentrar numa amalgama de extremos e tudo ao mesmo tempo.

22.8.06

tenho um daqueles gnomos do
fabuleux destin d'amélie poulin
aqui ao meu lado, com um dos braços
a apoiar o queixo e a olhar
o infinito por cima de uns óculos
estranhamente redondos.
.
.
.
sigo no imaginário
e viajo na fotomaton
de um milhão de disparos
sobre sabesse lá que cantos
deste pequeno ponto na estratosfera
chamado terra.

20.8.06

já não restam dúvidas.
a rua que se trilha só faz sentido
se for com a força toda.
(aprendo a andar sem olhar para o chão)
A minha foto
........................gra(')f.ico.ismo.onola.......... demasiado colado à palavra para ser uma outra coisa que não isto. utopia de mim, abismos da imagem arrancada e digerida.

O ROSTO À LUPA DE MIM

blog inTemporal

O dia de hoje podia muito bem ter sido um outro. Amanhã vemos isso.