25.11.06

estranho.
chegavas onde querias e eu
às vezes fraquejava.
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houve em nós uma certa união
corrupta, que se desagregou
nas nossas prespectivas muito próprias
de olhar o mundo à volta.
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tu vivias nos livros.
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eu tentava escrever o meu.
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o abraço, esse, ficará sempre guardado
no peito com fome de outros mundos.

19.11.06

faço amor com um certo romance que fui alimentando no plano imaginativo.

nem sempre a liberdade que preciso para criar as minhas "bugigangas" é compatível com absolutismos. preciso de silêncios; de sobreviver a sismos; de sismar com isso de forma a chegar mais à frente;

presiso da parte não visível

da vida terraquea,

de forma a exorcizar

a dificuldade da língua falada.

quando tudo se precipitar em uníssono no "buraco" onde descanso os corpos, onde evoluo, e "choro", e riu, e estravaso sensaçõe contidas, nesse buraco onde me dispo e me olho no mínimo das defesas, aí virá a tal força (que pela dificuldade do termo vou definir como) alígena, de apartir do fundo furar distroços na direcção da luz, e agarrado às coisas em que acredito ir subindo à altura suficiente do tombo não se contentar com menos do que o fundo.

(agora que percebo com maior clareza a distorção da realidade enquanto escrevo.)

A minha foto
........................gra(')f.ico.ismo.onola.......... demasiado colado à palavra para ser uma outra coisa que não isto. utopia de mim, abismos da imagem arrancada e digerida.

O ROSTO À LUPA DE MIM

blog inTemporal

O dia de hoje podia muito bem ter sido um outro. Amanhã vemos isso.