existem contradições e eu estou
exausto da sucessão de anastesias
imprimidas de forma a esconde-las.
escondo, o tal desfasamento entre
a teoria e o que sou, e ao esconder-me
não me permito a mim mesmo, e aí
estou a desvirtuar-me na intrinssicidade
do Ser numa prespectiva evolucionista.
tenho-me como certo, e por isso (re) parto
numa aventura para a vida, fechada que está,
por hora, a fenda abismal e ténue que prefaz o peito.
arrisco-me, num limbo mais denunciado para
a realidade dos entorpecidos, a perder o contacto
panorâmico desse universo paralelo e consciente
por onde sempre faço força.
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o risco.
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de forma a ser menos estático.
parto descalço para mais um outono.
19 comentários:
Passamos a vida toda tentando conciliar os contrários que há em nós, pois o nosso ser vive num constante descompasso...
Adorei seu texto. Acho que um dos melhores que já li por aqui!!
Bjs de cá!!
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ao olhar para todos os posts, reparei com um certo cansaço que estavam todos escritos a branco, e talvez por isso este exagero (reforço: EXAGERO) de cores.
já mais aliviado, prometo voltar ao "velho branco"...
e às vezes..encontras-te? eu às vezes perco-me... mas gostei de encontrar o link entre os nossos blogs.. ;)
As tuas palavras têm uma cor tão própria, escrevas tu a branco ou a preto. E as imagens!!! Tanta cor, tanto calor, tanto...
Tens-te como certo?
Beijo
por coincidencia e uma pitada de curiosidade vim aqui parar.
um espaço dilacerante...
gostei da força com que escreves
Não te escondas mesmo que ainda doam as feridas,
o risco será apagado assim que o confrontares.
beijos
Corre o risco de não ser anestesia.
O risco, sempre ele permeia nossas contradições, dúvidas, relações...Mas, o que seria de nós sem ele, seres totalmente destemidos e limitados a nossa própria ilusão de que ele não existe...Uma fenda abismal, sempre é a solução para fugirmos desse risco, ou seria para encontrá-lo?
Ai, ai, acho que viajei mais uma vez, tuas palavras, tuas palavras, me entorpecem de idéias loucas...
beijos e uma ótima semana
Passei e deixei um beijo perfumado, sentes?
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seguimos num descompasso
de cá para lá e ao contrário.
encontramo-nos e perdemo-nos muitas vezes, sendo que como certo só o precipício, ainda que haja força para contorna-lo.
(O POLO POSITIVO AINDA ACTIVA)
e vamos curiosos em confronta-los, e ai percebemos que era isso que faltava, e então a anastesia passa a não interferir no percurso.
e de novo o risco louco da viagem, e o perfume que dele emana num beijo palpável.
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obrigado ao chamsum pela "ideia"
mais um texto desconcertante!
adorei os verdes, o post está esteticamente lindo.
pq não devemos exagerar?
a vida precisa de cor, muita cor!
beijossssssss
«escondo, o tal desfasamento entre
a teoria e o que sou»
Será possivel evitar isto. Não creio, nem sei se seria mentalmente saudável. A capa para além de tudo protege. A nossa necessidade de protecção é maior. Maslow ( http://staff.gc.maricopa.edu/~jpell/blackboard/MASLOW.JPG ) refere essa necessidade imediatamente às necessidades fisiologicas primárias.
Ah!
Também arrumaste as botas!
Arritmia foi o que senti ao ler-te!!!!!
Beijo mágico!
Saudações!
Obrigado por compartilhar um pouquinho de seu espaço comigo
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Tenha um Lindo dia
Cadi
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Alma da Terra
Grande post. Hipnótico, tocante, desconcertante.
Abraço
Já aqui estive.
Mas, voltei.
Estas linhas.....
...
..
Um abraço desassossegado para ti **
Saudades de suas palavras...
Bjs do lado de cá!!
Apeteci andar com os pés nus
numa tarde de outono,
correr o risco .
Beijo
...insustentável leveza...
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