13.8.06

finalmente alguma sobriedade. vou na melancolia do yiann tiersen, como se também de um filme se tratasse, e no preciso momento de aterrar em cima de flores ou corpos desenhados, levanto em busca de um outro estado mais vincado e coerente, sendo que em mim a coerencia fraqueja por impulsos. não resisto. para quem não tenha associado, estou a ouvir a banda sonora do le fabuleux destin d' amelie poulan. e talvez por isso o acordeão rasge de prazer qualquer coisa que em mim se adensa em avalhanches de música, onde cabe o que sei e o que sinto, mais a forma de exterioliza-lo, coracão e tudo à mistura, ...alma de rastejar fundo! (um velho disse-me que é no fundo que restam a gene das sensacões ao rubro.) (danço a dança dos velhos que sabem fintar o tempo vou na dança pelo vento que é de gente e gente é mais nos olhos) por em causa por uma causa maior, o que for por em tudo turpor e trapézio, riso de palhaço... vou na fragilidade que a mim impus, destravar coisas que foram adormecendo e adormecendo-me, e que melhor é vomita-las antes que apodreçam por dentro, para voltar às pequenas lutas, mas já mais forte e limpo, de forma a ser melhor nas coisas em que acredito.

1 comentário:

naturalissima disse...

GOSTEI BASTANTE!
Vim até aqui pela tua mão e gostei.
Agora com mais calminha vou ver o resto das postagens já editadas aqui.
Um beijinho e um bom Domingo
Daniela

A minha foto
........................gra(')f.ico.ismo.onola.......... demasiado colado à palavra para ser uma outra coisa que não isto. utopia de mim, abismos da imagem arrancada e digerida.

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O ROSTO À LUPA DE MIM

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O dia de hoje podia muito bem ter sido um outro. Amanhã vemos isso.